Escreva Rafaela, escreva, escreva!
A palavra e o nome próprio se fundem,
E não há outro motivo pra escrever que não seja pra dominar o transtorno que transpassa o corpo em todas as suas dimensões.
Dissolução d'alma a gente faz com arruda, assim aprendi na minha própria macumba. E quando cai em prantos exú me disse p'reu olhar no espelho e amar o que eu vir. Tenho evitado o reflexo e exagerado na reflexão.
Para o pensamento Rafaela, para o pensamento, o pensamento!
A palavra e o nome próprio, próprio de meu, que só falo e escrevo pra preencher formulário.
Essa noite me revirei na cama, tem hora que não tem remédio que dissolva a crosta da carne e na madrugada o teto para tudo, nada de amparo, mesmo que se peça de joelhos. Aprendi que amor de pele estaciona na pele, e poesia calada se consolida no anonimato.
Vai pro mato, Rafaela, vai pro mato!
Fertiliza a palavra e o nome próprio.
Cria tua mãe e tua filha, tira esse broto do esgoto e corre pros braços da calmaria.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Nome próprio de meu
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