quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Ambiguidade

Me vem sempre uma vontade irreparável de dividir contigo as coisas boas que me tocam. As mais belas músicas, os poemas perdidos nos livros empoeirados,  os sabores das comidas mais suculentas e as contemplações que não se descrevem.
Eu não sei descrever o que sinto quando te vejo. É profusão de fundo de olhos, é mergulho profundo, é turvo e morno.
Eu te encontrei tão perdida, não sabia se dançava ou se sorria, tudo maltratava e dissolvia a dor,
Essa ambiguidade desordenada e preste a dar vida a mais bela flor, mas que ainda é broto.

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