quarta-feira, 19 de abril de 2017

Tempos

Por algum tempo ainda pensaremos nos nossos tempos: 15 horas você vai, volta umas 19, às vezes não volta. Eu vou umas 14, fico meio aqui meio lá.
Agora, 22:30 é meu alívio imediato, cravado no relógio do ponto!
Tem outros tempos também: minha hora de dormir, quase 3:00 am. Você sempre dorme primeiro. Eu sempre acordo primeiro.
Depois o relógio vai mudando seu curso, vai parecer correr de trás pra frente, e outros tempos virão.
Só que tem tempo que finca na alma: 4 de junho, já passava da meia noite, 6 de junho, foi a tarde de chuva que me perdi no tempo e nos teus olhos, 25 de outubro, demos nome ao amor que latejava.
19 de abril, 19:19, uma flor murchando no peito, dois amuletos de proteção, e uma memória indissolúvel.
(Vai ser no gerúndio enquanto estiver indo)

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