Posso sentir, ainda sem tocar,
o calor da tua pele
E o suor que escorre colado,
a saliva adocicada
o corpo todo úmido.
Os feixes de luz delineiam suas curvas
e meus olhos se perdem no mergulho,
somos águas profundas!
Desaguo,
escorro por entre as pernas,
as minhas entre e tão dentro das tuas.
Percorro o silêncio dos olhos que gritam,
e suas unhas cravadas nas minhas costas largas
me pedem por mais:
Mais fundo, mais forte, mais perto
Por hora, já não sinto o gosto amargo
de um corpo violado
Perco-me na inebriação dos seus fluidos
(Fluidifico-me)
Ressignifico minha existência lambendo toda a sua extensão
Suas cicatrizes, suas marcas, seus pelos, seus dedos
Me agarro em teus cabelos,
Me agarro a sensação revolucionária que é gozar ao som dos gemidos de outra lesbiana.
E então eu grito, eu berro, eu choro,
No ato desesperado de expurgar a imundice que me impregna
viver no mundo dos homens.
o calor da tua pele
E o suor que escorre colado,
a saliva adocicada
o corpo todo úmido.
Os feixes de luz delineiam suas curvas
e meus olhos se perdem no mergulho,
somos águas profundas!
Desaguo,
escorro por entre as pernas,
as minhas entre e tão dentro das tuas.
Percorro o silêncio dos olhos que gritam,
e suas unhas cravadas nas minhas costas largas
me pedem por mais:
Mais fundo, mais forte, mais perto
Por hora, já não sinto o gosto amargo
de um corpo violado
Perco-me na inebriação dos seus fluidos
(Fluidifico-me)
Ressignifico minha existência lambendo toda a sua extensão
Suas cicatrizes, suas marcas, seus pelos, seus dedos
Me agarro em teus cabelos,
Me agarro a sensação revolucionária que é gozar ao som dos gemidos de outra lesbiana.
E então eu grito, eu berro, eu choro,
No ato desesperado de expurgar a imundice que me impregna
viver no mundo dos homens.
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