Porque eu não pude ir, Laura?
Eu nem sei como se usam os porquês
Passei anos tentando entender
Hoje faço teorias inconsequentes
Invento teoria pras regras gramaticais
E pro dissabor do coração
É sempre o mesmo script, Laura.
O carinho contido nas mãos
A vontade crua e genuína
De deixar os dedos dançarem.
Já é tarde, Laura, e você não é ninguém.
E pode ser um infinito, um longo infinito.
Porque eu não pude ir, Laura?
Porque muda tanto o gostar mesmo depois de tanto gozar.
Daqui dali acolá
Meu coração adormece sem respostas.
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