Sabe, eu preciso que você espere, que espere só mais um pouco. Que espere algum bando de aves de qualquer espécie migrarem pro sul, que espere o sangue completar seu percurso por todo seu corpo, que espere o remédio fazer efeito. Eu preciso que você espere o efeito do beijo, que espere a solidificação do desejo, desejo que escorria por meus dedos enquanto eu sentia tua pele desconhecida.
Dancei com o desconforto, com o magnetismo dos teus olhos, pequenos olhos, muito olhar.
Nada começa nem termina ali, o que te faz imensa é esse frescor dos pés ainda não maltratados, do sorriso que vem sem pedir licença, coisa de quem ainda não foi corroída pelo tempo.
E em meio essa corrosão que me envolve, como não ter medo de corroer, pétala por pétala, o canteiro florido que se esconde por de trás dos teus olhos tímidos?
Sempre que penso em você passo por aqui, pra tentar saber como cê tá, se tu tá
ResponderExcluirbem...
E bate uma saudade.
Teus poemas são tão maravilhosos como você.
Um beijo, bonita!
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